Perguntas frequentes

Sim, mas o risco não é igual para todos.

Ainda não se sabe porque é que as pessoas desenvolvem a doença de Parkinson. Esta doença ocorre porque as células nervosas começam a morrer numa região do cérebro chamada substantia nigra. A doença de Parkinson afeta mais homens do que mulheres, e sabe-se que fatores como a idade, a exposição a certas substâncias no ambiente e os nossos genes podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento da doença [1,2]. A doença de Parkinson desenvolve-se normalmente em pessoas de meia-idade ou idosas, e a maior parte dos doentes tem pelo menos 60 anos quando os sintomas se tornam percetíveis [3]. Cerca de 15% dos doentes que desenvolvem a doença de Parkinson têm historial da doença na sua família. Na verdade, alguns estudos identificaram alterações em determinados genes que provocam a doença de Parkinson e que são hereditários nestas famílias. Pequenas diferenças noutros genes podem também aumentar a probabilidade de desenvolver a doença de Parkinson mesmo que não haja historial da doença na família [1,4]. Estão em curso estudos sobre os fatores ambientais que podem aumentar a probabilidade de desenvolver a doença de Parkinson. Os resultados destes estudos podem por vezes parecer contraditórios, mas a exposição profissional a produtos químicos, como os pesticidas, ou a metais pesados, como o mercúrio, bem como o consumo de drogas, como cocaína, anfetaminas e metanfetaminas, ou uma alimentação com muitas gorduras saturadas, parecem ser fatores que aumentam o risco de desenvolvimento da doença [2,4]. Existem mesmo provas relativamente recentes de que os tipos de bactérias existentes no sistema digestivo podem ser um fator relevante [5].

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